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* A História Do Artista

* A História Do Desenho

* A História Da Pintura


A HISTÓRIA DO ARTISTA

 

           Nascido em 13 de setembro de 1982, em Itaiópolis, norte de Santa Catarina, ELIAS ROCHA tem 30 anos, 1,70 mt, solteiro, não tem filhos, nem vícios. È da religião cristã, gosta muito de desenhar, pintar, navegar na internet, jogar games, assistir filmes e programas de tv, andar de bicicleta escutar músicas gospel e viajar.

            É bastante admirado e reconhecido por todos da região em que mora, pela sua dedicação, capricho e talento nos trabalhos que faz, residente em Itaiópolis, teve formação média nos estudos, não fez faculdade nem tem diplomas na profissão, concluiu o ensino médio e fez alguns cursos livres como: Desenho Artístico, Pintura Artística e Editoração Grafica.

             Se interssou por Artes ja desde pequeno, que acreditem se quiser, deu seus primeiros passos no desenho, desenhando com os dedos no pó que tinha no quintal de sua casa,na sua infância, logo depois que entrou no colégio começou a desenhar com canetas e lapis nos cadernos, gostava muito de desenhar no começo, caminhões e carretas da volvo.

            Depois disso nunca mais parou de desenhar e pintar, aperfeiçoou-se cada vez maisno seu trabalho, tudo sem cursos, na pratica mesmo. Com o passar do tempo adquiriu experiência com propaganda visual e computação, e hoje domina quase todos os meios de Artes visuais.

            Fez exposições de seus trabalhos em colégios, clubes privados e na prefeitura municipal de sua cidade. Ganhou alguns concursos culturais em que participou, e também alguns prêmios de Artes, ja vendeu trabalhos para diversas regiões do sul do Brasil, e participou da ilustração de um livro,, "O MENINO OCEANO"


A HISTÓRIA DO DESENHO

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A história do desenho (ou “pré-história”) começa quase que ao mesmo tempo em que a do homem. Nas cavernas ficaram gravados, por meio de desenhos, os hábitos e experiências dos primitivos “homens das cavernas” que usavam as pinturas rupestres como forma de se expressar e comunicar antes mesmo que se consolidasse uma linguagem verbal.

Ao longo dos séculos o desenho passou a ser utilizado cada vez de formas mais diferentes. Sendo até mesmo, um precursor da linguagem escrita, da fotografia e assim, do cinema, e até mesmo das representações cartográficas.

 

Ora ilustrando templos sagrados e tumbas, como dos egípcios onde se vê relatada, praticamente, todas as histórias da vida cotidiana e mesmo da vida após a morte, ora representando os deuses mitológicos gregos, ou ainda, conduzindo navegantes por mares desconhecidos como durante os séculos XV e XVI e nos séculos posteriores, a arte de desenhar acompanhou o homem durante todo seu desenvolvimento fazendo parte de sua história e, ainda hoje, é capaz de surpreender e encantar a qualquer um que se permita uma breve contemplação.

 

Na pré-história o desenho surgiu como forma de as pessoas se comunicarem facilitando o desenvolvimento de uma linguagem falada e escrita. Não que o homem tenha aprendido a desenhar antes de falar, porque isso é praticamente impossível de determinar uma vez que a linguagem falada não deixa marcas em paredes como as pinturas rupestres. Mas é inegável que a expressão por meio de pinturas facilitou a comunicação para aqueles povos.

 

Na antigüidade o desenho ganha status sagrado, principalmente no Egito, onde é usado para decorar tumbas e templos. Tanto o é que, para os antigos egípcios uma grave condenação para alguém após a morte é ter raspados todos os desenhos e inscrições de sua tumba. Mesopotâmicos, Chineses e povos do continente Americano desenvolveram cada qual um sistema diferente de desenhar, com significados próprios e que caracterizaram cada população. Da mesma forma ocorreu na antigüidade clássica, quando gregos e romanos utilizaram o desenho para representar seus deuses.

 

Já na mesopotâmia o desenho foi utilizado para criar representações da terra e de rotas de forma bastante primitiva. O nascimento da representação cartográfica de rotas comerciais e domínios ganha fôlego com a expansão do Império Romano e a popularização de suas cartas.

 

Mas um acontecimento realmente importante para todas as formas de desenho foi a invenção do papel pelos chineses há mais de três mil anos. Até então eram usados diferentes materiais para as representações como blocos de barro ou argila, couro, tecidos, folhas de palmeira, pedras, ossos de baleia, papiro (uma espécie de papel mais fibroso muito usado pelos egípcios) e até mesmo bambu. Estima-se que por volta do ano VI a.C. os chineses já utilizassem um papel de seda branco próprio para desenho e escrita. Mas, o papel da forma que conhecemos hoje surgiu em 105 d.C. tendo sido mantido em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. A técnica, embora tenha evoluído, ainda mantém o mesmo princípio de extração de fibras vegetais, prensagem e secagem.

 

Os apetrechos utilizados para fazer o desenho também foram bem diferentes até que se inventasse a tão comum caneta em esferográfica, em 1938. O primeiro “utensílio” usado para desenhar foram os dedos com os quais os homens da caverna fizeram suas pinturas rupestres, depois foram usados pelos babilônicos pedaços de madeira ou osso em formato de cunha para desenhar em tábuas de argila (daí o nome da escrita “cuneiforme”). Com a invenção do papiro pelos egípcios foi necessário desenvolver outros materiais para escrita e o desenho. Passaram então a ser utilizados madeira e ossos molhados em tinta vegetal e, depois, as famosas penas ou ainda o carvão que já era utilizado pelo homem das cavernas. As penas, no século XVIII, passaram a ser de metal e em 1884, Lewis E. Watterman patenteou a caneta tinteiro, precursora das esferográficas.

 

Da mesma forma que os instrumentos utilizados para o desenho evoluíam, o próprio desenho evoluía junto. No Japão, a época mais próspera dos samurais (1192 a 1600) o desenho experimenta um grande crescimento. Os samurais além de guerreiros se dedicavam às artes. É no Japão que foi divulgada a tinta nanquim criada pelos chineses, ao contrário do que se costuma pensar. Uma tinta preta bastante usada para desenhar e que era feita de um pigmento negro extraído de compostos de carbono queimados (como o carvão).

 

Assim como praticamente todas as formas tradicionais de arte, o desenho foi bastante difundido por religiosos seja no oriente ou no ocidente. Assim, a arte mantém ainda uma ligação com o religioso, embora no Japão tenha se popularizado a representação da natureza e na antigüidade já se fizessem desenhos sobre a vida e as pessoas.

 

É no Renascimento que o desenho ganha perspectivas e passa a retratar mais fielmente a realidade ao contrário do que ocorria, por exemplo, nas ilustrações da Idade Média, quando a falta de perspectiva criava cenários completamente impossíveis. Com o Renascimento surge também um conhecimento mais aprofundado da anatomia humana e os desenhos ganham em realidade. Mestres da pintura na época eram também exímios desenhistas que usavam os conhecimentos da anatomia para dar mais realidade as imagens através do uso de sombras, proporções, luz e cores.

 

Devido a Revolução Industrial surge uma nova modalidade de desenho voltado para a projeção de máquinas e equipamentos: o desenho industrial.

 

Em 1890, outro marco para o desenho: surge a primeira revista em quadrinhos semanal da história. No dia 17 de maio de 1890 foi lançada a Comic Cuts pelo magnata londrino Alfred Harmsworth, mais tarde Lord Northcliffe. Mas, outras fontes atribuem o feito a obras anteriores: uma destas obras seria o desenho chamado “Yellow Kid” publicada em 1897 por Richard Outcalt. No Brasil, as precursoras foram as tiras do ítalo-brasileiro Ângelo Agostini, publicadas em 1869, no jornal “Vida Fluminense” com o título de “As Aventuras de Nhô Quim”.

 

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) as caricaturas e charges se popularizam e sua utilização passa a ser cada vez mais freqüente. Com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) não só as caricaturas em periódicos de grande circulação, mas também as animações passam a ser utilizadas por ambos os lados numa verdadeira “guerra visual”, seja para fazer propaganda ou para fazer críticas a um e outro sistema.

 

Da década de 90 para cá as evoluções foram enormes. Centenas de periódicos no mundo todo tratam exclusivamente do assunto “desenho” em suas mais diversas modalidades: cartuns, charges, desenhos técnicos, desenho artístico, caricatura, animes, mangás, grafite e outros.

 

Técnicas cada vez mais apuradas de desenho, arte final, diagramação, impressão e distribuição possibilitaram além da melhoria da técnica, a criação de estilos tão variados quanto é a variedade de público. E que essa história nunca termine…

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A HISTÓRIA DA PINTURA

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A atividade da pintura já surge nos primórdios da história do homem, como pode ser observado nas pinturas encontradas nas cavernas em Altamira (Espanha) e Lascaux (França), em 25.000 aC.

 

Nos sítios de Nice, na França, há evidências da existência de pinturas, de esculturas em pedra e mármore que datam de cerca de 25.000 anos atrás, revelando a origem de uma expressão estética, fato que separa radicalmente o homem das outras espécies.

 

Por todo mundo antigo

 

O continente africano também possui algumas amostras da existência antiqüíssima da representação pictórica. Nestas pinturas, há a constante representação, por exemplo, de elementos ritualísticos.

 

Também na Europa, foram encontrados exemplos de pinturas parietais em por volta de duas centenas de cavernas, situadas principalmente na Europa, sobretudo na Espanha, em Altamira, e na França, em Lascaux.

 

Tais pinturas consistiam da representação de animais a serem caçados, provavelmente tendo a função de "bom agouro" para as caçadas que se sucediam. A pintura deste momento apresentava formas bastante rudimentares, com a representação extremamente concisa de animais como cavalos e búfalos.

 

Egípcios e gregos

 

A cultura egípcia foi a mais antiga, e que produziu um conjunto considerável de obras na pintura. O conjunto de sua pintura, desenvolvido ao longo de três milênios, refletiu as tradições da cultura em que esteve contextualizada através das convenções iconográficas que marcavam o uso de imagens.

 

Essas convenções baseavam-se em signos visuais utilizados para a representação de objetos e ações, o que tornava a obra bastante acessível e compreensível.

 

Os artistas de Creta e das civilizações minóicas (por volta de 2000 a.C.) apresentavam conceitos estéticos bastante diversos dos egípcios.

 

MINOICA (adj.) Referente ao período cretense que se estende do terceiro milênio a.C. a cerca de 1580 a.C.

 

Os exemplares que restaram das pinturas dessas civilizações - fragmentos de afrescos e mosaicos - demonstram uma arte bem diversa da dos egípcios: a fluidez das imagens, a representação de ações vigorosas.

 

A pintura minóica teve a ênfase representativa direta no desenvolvimento da arte grega, da qual restaram apenas alguns exemplares, pois toda a pintura em larga escala foi perdida com os tempos.

 

O que restou da pintura grega são pinturas em vasos, que revelam um crescente naturalismo em suas representações, naturalismo este que, no período helênico, influenciaria a arte e a arquitetura romana.

 

A era cristã mudou o

conceito de arte

 

Os propósitos e o estilo da pintura foram radicalmente alterados com a queda das civilizações antigas e com a chegada da era cristã. Passou a ter grande importância, a exemplo da pintura egípcia, o simbolismo, na representação da realidade.

 

A arte cristã e bizantina tendeu ao estilo hierárquico e estático, com algumas reminiscências da arte clássica.

 

Já no final do Século 14, a arte gótica, surgida da França, reintroduziu a representação das figuras humanas, havendo o desenvolvimento de um naturalismo mais preciso e articulado, que registrou as sutilezas de iluminação e atmosfera.

 

Houve uma retomada dos padrões artísticos da antiguidade clássica, que avançaram em meio ao Século 15. Passou a ter grande importância, nas representações gráficas encontradas nos manuscritos, a organização espacial das imagens.

 

O Renascimento e

o Maneirismo

 

Os conceitos materialistas que surgiam com o aparecimento da classe burguesa foram se infiltrando na representação pictórica, que passou a possuir um caráter mais objetivo.

 

O período da Renascença, em que a pintura passou a possuir uma organização espacial coerente e equilibrada, teve seus conceitos irradiados sobretudo a partir do grande foco das artes européias de então, a Itália.

 

Neste período, surgiram nomes como Boticelli, Giorgoni, Veronese, Reni, Corregio, Caracci, Perugino, Ticiano e outros. Os afrescos das capelas italianas mais famosos até hoje foram produzidos neste período por Michelangelo (afrescos da Capela Sistina).

 

No Século 16, os vestígios mais tardios da Renascença, caracterizados pelo que hoje é chamado de Maneirismo, manifestavam-se através de trabalhos como os de Pontormo e Rosso Fiorentino, em que as proporções clássicas tornaram-se exageradas e as composições assumiam características mais assimétricas, revelando um novo crescimento do subjetivismo.

 

A produção de El Greco teve características bastantes pessoais dentro do estilo maneirista.

 

O Barroco e o Rococó

 

Na era barroca, são encontradas grandes diversidades nas produções dos diversos artistas da época, diversidades estas que surgem tanto em nível de estilo pessoal quanto em termos de nacionalidade da produção.

 

No entanto, algumas características são constantes: o jogo de luz e sombra, o que na verdade representou o espírito do homem da época da contra-reforma.

 

No Século 18, surge um novo foco dispersor das tendências artísticas na Europa. A França, mais precisamente Paris, passou a ser o centro das atividades artísticas.

 

O barroco abriu caminho para o estilo de caráter eminentemente decorativo; o estilo hoje chamado rococó. Este estilo foi se encaminhando cada vez mais para a mera frivolidade decorativa.

 

O Romantismo e o

Neoclassicismo

 

Nesse meio tempo, surgiam pintores que, inspirados pela Revolução Francesa, fundaram as bases para o Romantismo e o Neoclassicismo. Tal período artístico deu-se no final do Século 18.

 

O Romantismo caracterizou-se basicamente pela representação mais subjetiva e emocional da realidade, incluindo a reapresentação de visões pessoais.

 

O escritor e gravador William Blake explorou o mundo da imaginação mítica, enquanto Eugene Delacroix buscou a representação do imaginário exótico das terras distantes, assim como do poder primitivo dos animais e de imagens veiculadas à tragédia. Já o espanhol Francisco de Goya buscava explorar a face destrutiva e obscura da natureza humana.

 

Com o Século 19, surgiram novos ideais estéticos e artísticos. A obra de arte passou a ser encarada como instrumento de denúncia da realidade social, desafiando a estética subjetiva romântica com a representação de caráter eminentemente objetivo.

 

Um dos primeiros representantes dessa nova perspectiva artística na pintura francesa foi Gustave Coubert, cuja obra é marcada pela constante representação de figuras de extração popular.

 

A concepção artística assumiu uma postura de preocupação com o desmascaramento dos fatos sociais.

 

O Impressionismo

 

Um grupo de jovens artistas surgiu no período dos meados ao final do Século 19, tendo sido rotulados de impressionistas por uma crítica hostil as suas produções. Paul Cézanne foi responsável pela introdução de um tipo de representação pictórica em que havia a dissolução atmosférica dos objetos.

 

Vincent Van Gogh foi o grande representante do pós-impressionismo.

 

Na primeira década do Século 19, uma verdadeira explosão experimentalista tomou conta das artes, desencadeada pelos mestres pós-impressionistas.

 

Foi o momento das vanguardas artísticas, que inicialmente teve Paris como centro, mas logo foi deflagrada por toda a Europa e pelas Américas.

 

A Arte Moderna

 

Surgiram tendências diversas nesse contexto, como o Futurismo, o Expressionismo e o movimento mais proeminente na pintura, o Cubismo, tendo sido desenvolvido por Pablo Picasso e Georges Braque. O artista passou a realizar uma verdadeira reordenação da realidade através de sua obra.

 

Caminho idêntico foi seguido pela chamada arte abstrata, que se baseia em conceitos subjetivos, não possuindo referência no mundo objetivo. Representantes dessa tendência foram Piet Mondrian e Wassily Kandinski.

 

Na década de 20 surgiu uma nova tendência, que explorava imagens e realidades do subconsciente humano, tendo sido denominada Surrealismo. Salvador Dali foi o representante máximo dessa tendência.

 

Nos anos 60, uma nova tendência artística foi surgindo como crítica e sátira à massificação industrial e ao consumismo, arraigados aos costumes da sociedade moderna.

 

Foi a chamada "Pop Art", cujas bases foram criadas por Richard Hamilton e da qual um dos mais célebres representantes foi Andy Warhol.

 

Fontes: Enciclopédia Digital Master.

Enciclopédia Koogan-Houaiss.

 

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